Sensor de fadiga: monitore o comportamento do condutor e evite acidentes
Uma tecnologia essencial para uma operação de transporte
segura, o sensor de fadiga ainda pouco utilizado por alguns operadores
logísticos atuantes no mercado, fornece uma segurança a mais para o
transportador, motorista e contratante do transporte.
Tecnologia já utilizada em algumas de nossas operações, no artigo abaixo,
iremos abordar como funciona esse recurso, e a importância de agregá-la em
operações de transporte a granel dedicadas.
O que é um Sensor de Fadiga no transporte rodoviário?
Podemos dizer, que um sensor de fadiga é composto por três
componentes.
Sendo eles:
- Módulo de processamento com software integrado;
- Câmera interna com sensor de infravermelho e;
- Dispositivo de áudio para comunicações remotas e imediatas.
O módulo de processamento, através de informações geradas pela câmera, armazena
e define padrões de comportamento do condutor durante a direção. Esses padrões,
determinarão diretrizes de segurança que deverão ser respeitadas. O software
por sua vez, recebe dados de calibragem obtidos através de aplicações de testes
lúdicos, entrevistas psicológicas e médicas realizadas individualmente, que
definirão aspectos e comportamentos do condutor relacionados a fadiga.
Para que serve o sensor de fadiga nas operações de transporte a granel?
Nas operações de transporte a granel, o sensor de fadiga,
auxilia o operador logístico a identificar em tempo real, através de um
software com uma inteligência integrada, perfis comportamentais de direção de
cada condutor.
Após a definição do perfil do condutor, o computador embarcado no veículo,
identifica comportamentos de risco, traçando características pessoais que
demonstrem níveis fora do perfil padrão identificado anteriormente.
Estes níveis de alertas comportamentais, são divididos em três estágios de
atenção, sendo eles, primário, moderado e grave:
Primário: Entende-se como evento onde o condutor por
exemplo, comete bocejos involuntários.
Moderado: São eventos somados, onde a análise é feita
através de bocejos e frequência do piscar de olhos.
Grave: Além dos mencionados acima, considera-se o tempo
entre o abrir e fechar dos olhos, indícios de cochilo. (Perfil traçado
anteriormente)
Todos estes níveis mencionados acima, quando identificados,
passam também por um moderador especializado (profissional de saúde
ocupacional) que avalia os alertas individualmente.
Feita essa avaliação, esse moderador, emitirá avisos e realizará interações com o condutor e operador logístico, conforme gravidade identificada no comportamento do condutor na direção.
Esse moderador também fornecerá ao operador logístico, resumos diários para
melhoria contínua, para apresentação e educação de novos condutores.
Quais as vantagens de usar sensores de fadiga em suas operações de transporte?
- Percepção precisa da qualidade da saúde do condutor,
principalmente em seu nível de qualidade de descanso e sono, fatores que impactam
diretamente em sua percepção de risco e tempo de reação as adversidades em
trânsito.
- Intervenções imediatas e eficazes, como por exemplo a
interrupção de uma viagem e orientações ao condutor.
- Prevenção de acidentes ocasionados comprovadamente por
fadiga dos condutores.
- Identificação do cronotipo do condutor (ciclo fisiológico de
aproximadamente 24 horas), isso auxiliará o operador logístico no planejamento
e distribuição de viagens, de modo que será possível, identificar melhor
período de produtividade do motorista. Esse condutor, deverá ser direcionado às
viagens em seu melhor período de produtividade, resultando em expressivas
reduções de alertas de fadiga.
Nas operações de transporte da Transportadora Contatto, essa
tecnologia pode ser contratada em operações dedicadas ou em caráter de
contrato, de acordo com a necessidade de cada operação e cliente.
Autores (08/2022): Cristiano Moura – Supervisor Torre de Controle (Contatto); Victória Britto – Analista SSMA (Contatto); Renato Barbosa - Técnico de Segurança QSSMA (Contatto); Juliana Moraes da Silva – Analista SDR (Contatto).